As páginas para colorir são apreciadas há séculos como meio de expressão artística e relaxamento.
Dos tempos antigos aos formatos digitais modernos, a jornada das páginas para colorir é fascinante.
Este artigo explora a rica história e evolução dos desenhos para colorir, mostrando sua transformação ao longo dos tempos.
Colorir em culturas antigas
O Egito e a Grécia antigos, conhecidos por sua herança artística, valorizavam a estética visual.
Enquanto Não há evidências de desenhos para colorir como os conhecemos hoje, a coloração teve significado em ambas as culturas.
Os antigos egípcios abraçaram a arte com hieróglifos intrincados e murais elaborados.
Embora diferente dos desenhos para colorir modernos, colorir era parte integrante de sua cultura.
Por outro lado, a Grécia Antiga celebrava a arte, a filosofia e a cultura.
Embora as páginas para colorir não existissem, a cor desempenhou um papel vital em sua expressão artística.
A cerâmica grega apresentava técnicas requintadas de figuras negras e vermelhas, retratando mitologia, vida cotidiana e história.
As cores deram vida às suas histórias.
Manuscritos Medievais Iluminados
Durante a Idade Média, manuscritos iluminados tornou-se popular, com escribas habilidosos transcrevendo meticulosamente textos e embelezando-os com ilustrações e cores elaboradas.
Manuscritos iluminados são livros manuscritos que possuem texto decorado com ouro ou prata e ilustrações ou desenhos.
Manuscrito Iluminado, Livro de Horas, St. Margaret, Walters Manuscript W.168, fol.
222r
Eles foram produzidos principalmente na Europa Ocidental para fins religiosos a partir de c.
500 a c.
1600, mas também existiu em outras regiões e para textos seculares.
Essas páginas de cores vivas adicionaram uma qualidade etérea aos textos religiosos, cativando os leitores com sua beleza.
Originalmente, o termo “iluminação” significava adicionar ouro ou prata ao texto, fazendo parecer que a página estava iluminada.
Na contemporaneidade, o termo “iluminação” refere-se à ilustração e decoração dos primeiros manuscritos em geral, independentemente de se usar ouro ou não.
As páginas para colorir podem ser vistas como uma versão moderna e simplificada dos manuscritos iluminados. Ambos compartilham uma origem comum no desejo humano de criar e apreciar belas imagens.
O advento da imprensa
Livros para colorir são livros que contêm arte de linha à qual as pessoas podem adicionar cor usando várias mídias.
Eles não existiam até o século 19, quando editores como os irmãos McLoughlin os introduziram como ferramentas educacionais para crianças.
O conceito mais amplo de coloração está intimamente relacionado à história da impressão e ilustração.
Esses livros ou páginas para colorir são quaisquer imagens impressas que não tenham arte de linha, como fotografias, pinturas, mapas ou pôsteres.
Essas imagens podem já ter algumas cores ou tonalidades, mas as pessoas ainda podem colori-las por diversão ou educação.
Essas páginas existiam antes da imprensa; no entanto, eles não foram produzidos em massa ou amplamente disponíveis.
A imprensa possibilitou produzir e distribuir mais materiais para colorir, como xilogravuras e gravuras, o que influenciou o desenvolvimento posterior dos livros para colorir.
Ascensão dos livros de colorir no século 19
No século 19, os livros para colorir ganharam popularidade entre as crianças como ferramentas educacionais. “The Little Folks’ Painting Book”, publicado pelos irmãos McLoughlin, creditados como os inventores do livro de colorir, marcou um marco significativo no gênero.
Esses livros apresentavam ilustrações cativantes que incentivavam a criatividade e a imaginação.
A revolução digital
A revolução digital no final do século 20 trouxe uma transformação notável no mundo das páginas para colorir.
Os artistas agora podem criar designs intrincados e compartilhá-los em um formato virtual usando computadores e software de desenho digital.
Essa descoberta abriu novas possibilidades de design, paletas de cores e recursos interativos.
A jornada das páginas para colorir desde os tempos antigos até os formatos digitais modernos reflete o desejo humano duradouro de expressão artística e criatividade.
Dos murais coloridos de civilizações antigas aos livros de colorir produzidos em massa da era da imprensa e a conveniência dos aplicativos digitais, os desenhos para colorir evoluíram e se adaptaram ao longo da história.
Adotados por crianças e adultos, os desenhos para colorir continuam a inspirar a imaginação e fornecem uma saída terapêutica para a exploração artística.